sexta-feira, 29 de maio de 2009

Balada para um louco.

"Num dia desses... ou... numa noite dessas... você sai pela sua rua, ou pela sua cidade, ou sei lá, pela sua vida... quando de repente, por detrás de uma árvore, apareço eu: mescla rara de penúltimo mendigo e primeiro astronauta a pôr os pés em vênus!

Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé, as flores da camisa desenhadas na própria pele e uma bandeirinha de táxi livre em cada mão. Você ri? você ri porque só agora você me viu. Mas eu flerto com os manequins... o semáforo da esquina me abre três luzes celestes e as rosas da florista estão apaixonadas por mim! Juro, vem! Vem, vamos passear!

E assim meio dançando, quase voando, eu te ofereço uma bandeirinha e te digo: "já sei que já não sou, passei, passou. A lua nos espera nessa rua é só tentar. E um coro de astronautas, de anjos e crianças bailando ao meu redor te chama: 'vem voar'! Já sei que já não sou, passei, passou. Eu venho das calçadas que o tempo não guardou. E vendo-te tão triste, pergunto o que te falta. Talvez chegar ao sol - pois eu te levarei.

Ah! Louco, louco, louco! Foi o que me disseram quando disse que te amei, mas naveguei as águas puras dos teus olhos e com versos tão antigos eu quebrei teu coração. Louco, louco, louco, louco, louco! Como um acrobata demente saltarei dentro do abismo do teu beijo até sentir que enlouqueci teu coração, e de tão livre, chorarei.

Vem voar comigo querida minha, entra na minha ilusão super-esporte, vamos correr pelos telhados com uma andorinha no motor. Do Vietnã nos aplaudem: Viva! viva os loucos que inventaram o amor! E um anjo, o soldado e uma criança repetem a ciranda que eu já esqueci... Vem, eu te ofereço a multidão, rostos brilhando, sorrisos brincando. Que sou eu? Sei lá, um... um tonto, um santo, ou um canto a meia voz. Já sei que já não sou, nem sei quem sou. Abraça essa ternura de louco que há em mim... derrete com teu beijo a pena de viver.

Angústias, nunca mais! Voar, enfim, voar! Ama-me como eu sou, passei, passou. Sepulta os teus amores vamos fugir, buscar numa corrida louca o instante que passou, em busca do que foi, voar, enfim, voar! Viva! Viva! viva os loucos que inventaram o amor!"


Bem, como devem ter percebido, este texto [ou música] não é meu. Mas me traduz tanto, tanto, que seria até um crime deixar de postá-lo aqui!
Boa noite, ;*

3 comentários:

  1. Se o texto te traduz...me convida pra andar por ai com uma bandeirinha? Adoraria voar! ;) E posso te falar pelo pouuuquíssimo que te conheço...o texto, é sua tradução mesmo! '-'
    Encantadoramente viva...bisous! =*

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  2. oi julia.
    acho que voce é bem louca.
    nao gosto de pessoas loucas, afinal, eu sou do grupo de pessoas normais, ok?
    beijos.



    auehauehauehauehaehauahUAEHAUEHAU

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  3. A complexidade de uma pessoa fascina aqueles que também são diferentes e assusta os mediocres. É uma ótima maneira de manter gente interessante por perto ;)
    Espero nunca perder contato com vc... bjão =*

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